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Sim. É com alguma frequência que a minha cabeça se desmonta em peças e se torna o caos. Sim. É com regularidade que a abano e nada sinto a não ser um vazio e um medo de encher esse vazio com coisas que nada valem. Um vazio que ecoa tanta coisa que eu não quero ouvir, para não pensar, para não sentir, para não doer.
Sim. Costumo perder a paciência e passar horas a correr atrás dela só para suportar o peso dos dias e o tamanho das noites, que ora são enormes ora nem dou pela sua passagem.
Sim. É com frequência que repito Eu não estou aqui. Isto não me está a acontecer e fujo de olhos fechados e pernas cruzadas para não chegar a lado algum. Apenas para fugir, só por fugir. Só porque sim.
Temos uma nova Primavera, cheia de cor, luz e calor. Temos os pássaros, as estrelas, as flores. E no ínicio, meio e fim de tudo isto, temos o nosso amor.
Temos uma nova Primavera, só minha e tua, sem medos, dramas, receios, fantasmas. Temos as borboletas na barriga, as árvores, as cores.
... E no meio de coisas tão simples já viste o tanto que temos?
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