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Hoje, não mais que hoje - assim o digo e espero - deixo-me embalar por uma tal melancolia já provada anteriormente, em tempos que a dor na alma não dormia. Entrego-me, como que sem forças, e deixo-me levar na viagem pelo sabor de uma dor que conheço, não percebo e não controlo. Uma dor que me assola em dias que a fragilidade me toma por seu.
Hoje e não mais que hoje - assim o peço - deixo-me estar às escuras, sem luz do candeeiro e sem luz de janela. Perco-me na música e sinto cada nota a entrar em mim em jeito de condimento necessário para este estado sem hora marcada.
Hoje, nunca tanto como hoje, dóis-me sem eu saber porquê.
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