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Cónica de um louco sentimental - Mal amado

autoria de Bruno C. da Cruz, em 31.05.07

Opaco,

Transparente.

Invisivel, diria.

Sou eu desde que me mudei de alma e bagagem para o teu mundo. Um mundo onde me coube um papel que das duas uma, ou eu enganei-me e penso que tenho um papel que não é meu, ou tu simplesmente não sabes que papel me hás-de dar. As duas estão certas... O papel que eu vivo cabe a outra pessoa e o papel que não me sabes dar eu sei bem qual é.

Apenas não sei porque te tentas enganar e porque me tentas enganar. Também não sei porque eu próprio me tento enganar... Não sei porque insisto em ficar ao teu lado à espera do dia em que te decidas a expulsar-me da tua vida. Por mais que gostes de mim não me amas. Confessa!

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publicado às 22:27

Crónica de um louco sentimental - Tenho dito!

autoria de Bruno C. da Cruz, em 19.05.07

Vou rasgar-te ao meio. 

Não…
Em pedaços!
Sim, vou rasgar-te em mil pedaços… Tantos quantos os cacos em que transformaste o meu coração, cujo a única coisa que fez, foi guardar-te lá dentro e deixar, inocentemente, que me fosses bombeada para o sangue e passasses a correr-me livre e descaradamente pela vida fora.
Vou fazer isso, tenho dito.
Ou não…
Falta-me a coragem!
Sim, essa cobarde que se esconde de mim sempre que mais preciso dela.
Que se lixe então a coragem ou a falta dela. Que te lixes tu! Continua a partir-me em cacos, que um dia eu descubro que a super cola existe e colo-me caco por caco só para te poder rasgar.
Aí sim, vou rasgar-te ao meio!
Tenho dito…

 

 

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publicado às 20:31

Crónica de um louco - Empresta-me

autoria de Bruno C. da Cruz, em 11.05.07

Empresta-me a tua boca. Assim, a sede dos teus beijos, morrerá à nascença e a saudade do teu sabor dissipar-se-á para sempre da minha cabeça.

 

Empresta-me as tuas mãos. Com elas a carência do teu toque não passará de uma mera e efemera lembrança e as minhas mãos nunca mais se perderão sozinhas.

 

Empresta-me os teus braços. Não mais terei de procurar outro refúgio e, o desejo de dormir preso em ti, deixará de ser ilusão.

 

Empresta-me a tua cabeça. Quero ser o teu pensamento.

 

Empresta-me o teu coração. Quero guardar-me lá dentro e ser para sempre teu.

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publicado às 18:31

Todos os dias

autoria de Bruno C. da Cruz, em 07.05.07

Perco-me em ti, todos os dias,

sem medo de não saber o caminho de volta.

Afinal de voltas estou eu farto...

Prefiro as linhas

 rectas e incertas,

que me guiam até ti

e me fazem encontrar-me 

todos os dias.

 

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publicado às 20:15



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