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Vais partir.
Agora que te tenho vais-me fugir
como areia na mão a escapar-me pelos dedos.
Vais ser uma lembrança, não tarda nada.
Uma memória viva em mim, onde nela viverão os medos
que um dia tive por não te ter
e que vou sentir ao te perder.
Vais ser lágrima que me corre
pelo corpo, como gota de orvalho que morre
nas pétalas de uma flor... que dor!
Sim, vais-me doer, é certo.
Vais ser a ressaca, outrora foste o vício
que me consumia a alma.
Calma... Ainda te sinto perto.
Nao é paz, não é solidão, não é silêncio, não é medo. É dor. És tu que me dóis, meu amor. És tu que me entras em cada ferida e escreves lá o teu nome a sangue. És tu que me entras em cada lágrima e me molhas o rosto com néctar de sal chorado. És tu. É por ti.
Não é revolta, não é descontentamento, não é cobardia, não é fraqueza. É carência. És tu que me faltas, meu amor. És tu que me levas cada sopro e me fazes respirar sem ti. És tu que me levas cada pensamento para perto de ti. És tu. É para ti.
P.S.: Desculpem não aparecerem as imagens dos posts anteriores, mas a migração para os novos blogs do sapo não me permitiu trazer as fotos... Mais uma nova etapa no meu velhinho blog. Espero que gostem da mudança... Hasta!
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