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Espera. Eu preciso de te passar a culpa que me pesa no vácuo que me transporta a alma. Este vácuo já é demasiado pequeno para a alma que me foge pelas bordas, quanto mais para carregar uma culpa que não me diz respeito... uma culpa que me ocupa alma e peito...
Espera. Eu preciso de te devolver o toque das tuas mãos que continua a aprisionar a minha pele. Quero livrar-me dele! A minha pele precisa de ter os poros livres para redescobrir o sabor de outros toques.
Espera. Eu preciso de te dar a minha carência. É a tua ausência que a provoca, por isso espera um pouco agora só para a levares embora.
Espera. Eu preciso de te falar das lágrimas que caem por ti. É por tua causa que elas me molham a cara e alimentam o fogo desta dor que nunca pára.
Espera. Eu preciso de te mostrar como sofro calado por não te ter ao meu lado... Espera, não vás...
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