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Morada

autoria de Bruno C. da Cruz, em 28.06.05

 

 Não. Não sigas por aí sem mim, amor.
Não te desvies dos meus olhos, não.
Deixa que eu te proteja e te mostre
que podes viver comigo sem sentires
falta de nada que o mundo guarda lá fora.
Sim. Deixa-me guardar-te em mim, amor.
Deixa-te ser apenas minha, sim.
Deixa que eu te ame
como nunca antes alguém ousou fazê-lo.
Deixa que as minhas mãos te guardem
dos males que te perseguem.
Sim. Anda morar em mim, amor.

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publicado às 01:32

Chuva no meu telhado

autoria de Bruno C. da Cruz, em 26.06.05

 

Cai aqui no meu telhado,
anda lá chuva vadia.
Lava-o bem, não tenhas pena,
cai em cima dele bem fria.
Pingo cai, pingo desce
e o pó salta do telhado.
Cai com força, cai sem medo,
Lava-o bem de manhã cedo.
Chuva lava, chuva passa,
e fica limpo o meu telhado.
Brilha o sol e aquece as telhas
do telhado ainda molhado.

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publicado às 01:14

Navega até mim

autoria de Bruno C. da Cruz, em 19.06.05

 

Aproxima-te, vá!
Deixa que a luz descortine
o teu olhar e revele a tua dor.
Deixa-me agarrar a tua mão
e sentir como tremes
perante a minha presença.
Deixa que eu encoste
a minha alma ao teu peito
e ouça o que grita o teu coração.
Vá! Navega até mim…

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publicado às 21:09

Crónica de um louco sentimental- Faz algum tempo...

autoria de Bruno C. da Cruz, em 13.06.05

 

 

Faz algum tempo que não te escrevo, que não te penso, não te bebo, não te desejo e não te quero. Faz algum tempo que não te espero. Será que estou a aprender a deixar-te livre no meu passado?

Faz algum tempo que a música me soa diferente, já não te sinto em cada nota. Faz algum tempo que o teu cheiro deixou de me acompanhar e de me levar ao desespero. Faz algum tempo que voltei a ver para além de ti e que percebi que há mais gente aqui à minha volta. Será que aprendi a deixar-te solta no meu passado?

Faz algum tempo que as minhas mãos são só minhas e transpiram sozinhas, já nem elas procuram por ti. Faz algum tempo que já não me atormentas com as tuas palavras fora do prazo de validade. Faz algum tempo que nem saudade sinto. Será que a minha loucura afinal sempre teve cura e eu nunca me apercebi? Ou será que estou a ficar louco por achar que te esqueci?

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publicado às 20:13

Cegueira

autoria de Bruno C. da Cruz, em 08.06.05

 

Sei que não verei
nada mais belo
do que toda a beleza
que transportas sobre os pés
e distribuis pelos meus dois olhos...

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publicado às 19:50

Astro poeta

autoria de Bruno C. da Cruz, em 06.06.05

 

Não há nada como ver o sol e pensar
que somos filhos desse grandioso astro,
que transforma a noite, escura e sombria,
em dias de brilho que reluzem a sua capa no mar.
O sol nasce e a vida acorda,
dando lugar a uma nova poesia
de face voltada para aqueles que amam.
E então tu que, como eu, amas o sol,
renegas à escuridão da negra noite
e revoltas-te juntamente com o mar,
para assim um novo dia fazer nascer,
ou esperar que ele nasça.
Eis que ele nasce e começa tudo de novo...
Um dia igual a tantos outros, em que o sol
aparece perdido no céu,
a piscar os raios às gentes que pintam
os corpos na praia com um pouco
do tom dourado dessa luz.
Sabe-se que é Verão
e que tão cedo o sol não se esconderá
entre os ventos da chuva fria
que tão friamente molha os corpos
dourados que comeram a luz do sol
enquanto este comia poesia.

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publicado às 00:40

Quadra simplista

autoria de Bruno C. da Cruz, em 03.06.05

 

 

Nada me dói.
Eu nada sinto.
Eu não te amo.
Sim, eu minto.

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publicado às 01:36



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