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E o que é o amor, se não aquele bichinho que cresce como parasita e rapidamente se transforma numa daquelas doenças sem cura ou remédio?! É um breve despertar para a vida, que nos leva de rompante o sono e a fome, e nos deixa ali a sorrir para além do nada… Como se ali, ali naquele nada, pudesse existir um tudo ainda maior que os sonhos que transporto nesta caixa mágica de nome imaginação.
O amor é não mais que aquele estado sem nome nem definição, porque afinal nem mesmo o próprio amor se define… Apenas se resume a dois corações, que batem mais coordenados que o bater das ondas, e que olham na mesma direcção, em uníssono com a lua e as estrelas, tendo o universo inteiro como um palco bem pintado com a mesma cor que o amor arrasta mas que ninguém sabe qual é.
O amor é uma canção que vem dali e que entra aí e aqui, bem dentro de cada coração que anseia pela sua chegada e que fecha para obras e remodelações à sua partida. O amor é aquele desconhecido que se instala sem dar um olá e que exige de nós coisas que nunca pensamos que fossemos capazes de ter guardadas cá dentro.
Mas o amor não é só um estado de euforia e contentamento… O amor também pode ser um caos. O amor também é sofrimento e magoa quem ousa beber a sua infusão. O amor é forte mas pode ser frágil e quebrar só com um soprar de ciúmes. O amor é todo ele um enigma e uma contradição.
O amor é uma magia ouvi dizer… Eu não acredito, acredite quem quiser...
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