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Vejo em ti uma casa amarela,
de olhos abertos, sem janela.
Tens portas de mãos e paredes de peito,
tens sofás de coração e mesas de costas,
de coluna saliente mas com perfil direito.
Tens cadeiras de perna dobrada
e tectos de cabeça deitada.
Tens torneiras de sangue a correr
e jardins de pêlo sempre a crescer.
Leva-me contigo na viagem
ao teu templo
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