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Não são cacos partidos no chão. São pedaços de mágoa. O meu coração cospe-os e eu calco-os, na tentativa de fazer com que doa menos tudo aquilo que sinto. Mas ao calca-los corto os pés, também eles cansados de correrem por ti e atrás de ti.
Deixo que a música me embale e traduza o que sinto. Não choro pelos cacos que me entram nos pés… Choro sim por saber que um dia destes vou-te arrancar de mim. Vais ser memória, lembrança. Mas antes serás mágoa, raiva, revolta… Não serás dor. Dor já começaste tu a sê-lo. E como me dóis ultimamente!
Engraçado isto. Acreditei tanto em nós… E agora, nunca a descrença fez tão parte integrante de mim. Não me reconheço. Não sei como me tornei neste ser apático que insiste em assistir a este filme de final tão previsível. Como gostava eu de reescrever o nosso fim…
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