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Auto-mutilação

autoria de Bruno C. da Cruz, em 17.04.06

Vou arrancar o coração. 

Pela boca, ou mesmo pelo peito.
Se tens que viver para sempre dentro dele
não o quero mais dentro de mim.
É o pedaço que mais me dói...
E eu já estou farto de tentar suportar a dor
sem qualquer resultado.
Sai de dentro dele, por favor.
Sai de dentro de mim.
Quero esquecer-te com a mesma facilidade
com que me lembro de ti.

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publicado às 13:21


12 comentários

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De Borboleta a 15.06.2006 às 11:54

Vou arrancar o coração, mas lentamente, em agonia,
Pela boca, ou mesmo pelo peito, devagar, com muito jeito!
Se tens que viver para sempre dentro dele, nele estou já morto,
não o quero mais dentro de mim.

É o pedaço que mais me dói... Que me faz mais mal!

E eu já estou farto de tentar suportar a dor, tanto horror,
e ao mesmo tempo de ti, Mel... puro Mel.
Sem qualquer resultado, aparente.
Ou sou eu de vidente, apenas sou aprendiz. Diz?
É no futuro, que se desenha a cura, da dor?
Da agonia!
Paro. Agora paro ... espero, oiço a voz,
a outra voz, dentro, dentro do meu coração...
Sai de dentro dele, por favor.
Ou de mim, toma a posse, definitivamente!
Sai de dentro de mim - passa, passa... passa!
Por entre a emoção da dor ... e volta, mas volta, por favor....

Quero esquecer-te com a mesma facilidade,
com que me lembro de ti.
Ou lembrar-te, na lentidão de vidas, de eras,
sempre, sempre, colado, retalhado, a punhais, em ti!

Por favor… Volta!
Resgata! Desta vida, antes que me mutile,
E tu, remédio não tenhas que me procurar
uma vez mais, numa outra.... Mil anos talvez, de espera.

Por favor!

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