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Sou como o vento que corre quando quer e para onde lhe apetece, e nunca se deixa apanhar. Sou metade sol, metade lua, gosto do meu espaço para brilhar e de partir quando o espectáculo está no seu auge.
Sou como o céu que se veste de negro quando está revoltado e desata a mostrar a sua fúria entre gritos/trovões e lágrimas/chuva. Sou como a noite que adora a solidão. Sou como a rosa que alberga uns quantos espinhos espetados no seu corpo e que pica os menos atentos. Sou como uma árvore, de raízes bem fincadas, que morre se lhe tiram o chão.
Sou como a pequena lagartixa que se fecha num casulo até perceber que tem asas e é uma bela borboleta. Sou como uma música triste, que toca sem parar mas que engole o seu som para disfarçar essa tristeza que a consome desde a primeira nota. Sou como um livro fechado, que muitos conhecem e julgam a capa, mas que não se interessam por saber o que tem escrito no seu interiror.Sou como uma vela. Apenas dão pela sua presença quando tem a sua chama acesa. Sou como uma ilha perdida à espera que descubram o que tem de melhor. Sou um mapa pouco analisado.
Sou uma sombra perdida no meio de corpos perdidos que se tentam enquadrar num mundo perdido, ilógico e degradado.
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