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Queria estar ao teu lado
agora e apertar bem forte
o teu corpo contra o meu…
O meu corpo preso no teu…
Os nossos corpos fundidos…
Os nossos corpos unidos…
Corpos que se juntam
à procura do prazer.
Corpos que se olham
e que se molham…
Queria ser dono dessa cena
de prazer explicito, inventar
uma posição nova para a teia
do poema que cresce no meio
do desejo de te ter colada a mim.
Queria abafar o teu grito
de prazer com o meu e esconder
a tua boca na minha…
A minha boca presa à tua…
O nascer de um beijo
nos lábios que se comem…
Lábios que se encostam
e que se molham…
Queria encenar esta cena
contigo, no meu quarto
habitado por frases poéticas.
Queria ver as tuas forças
dissiparem-se à medida
que o teu prazer aumenta…
Que o meu prazer aumenta…
Que o nosso prazer acaba…
Ver o meu prazer, que aumenta
quando o poema acaba…
Quando acabo um poema.
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