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Solidão

autoria de Bruno C. da Cruz, em 13.10.04

Limpo o caminho que te leva sempre 

de mim e apago as marcas do chão.
Rasgo o mapa do meu coração.
Peço aos pardais para mudarem a melodia.
Troco a noite pelo dia.
Baralho a Primavera, trago de volta o Inverno.
Transformo a dor num beijo terno.
Assim já não sabes o caminho de volta.
Fico sozinho.

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publicado às 00:04


49 comentários

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De Anónimo a 13.10.2004 às 22:56

Não se foge da solidão, não vais conseguir... nem através de substituições, nem ao anulares os sentimentos, nem ao apagar o eterno.
Pensa solidão (ya, a solidão sente-se, e fere, e dá cabo do que já foi bom) como sentes poesia: bela, delicada, imprevisível, mas possível, e intensa, e permanetemente a entrar em ti... a ser pele do ser, a tapar o resto, o que és.
Nunca te habitues à solidão, à poesia, ao sorriso, não são certezas mas momentos.
(gostei muito do blog, de te conhecer por palavras)sofia
</a>
(mailto:sofiaescourido@hotmail.com)

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