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Soneto inútil

autoria de Bruno C. da Cruz, em 18.11.04

Sinto que sofro e sigo a vida triste,

Como se todos os dias fossem iguais,
À espera daquela dádiva que não existe,
Mas que é a espera de todos os mortais!

 

Sinto que a cada dia que passa, carrego dor a mais,
E sinto que é inútil esperar por quem não vem.
Mas eu só sei viver assim, a morrer de amores irreais
E a suspirar, por quem nem sequer coração tem!

 

Sinto que sou o único assim no mundo
E que é estupidez amar deste jeito profundo,
A quem de mim não merece nada…

 

Mas sei que não mando no meu coração,
E que é inútil avisá-lo para que não
Se apaixone sempre pela pessoa errada…

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publicado às 01:42


45 comentários

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De Anónimo a 18.11.2004 às 16:51

Hello!
nada é inútil. Nunca nada é inútil. Talvez só a morte e mesmo assim...é preciso pensar poruquê...Esperamos sempre o que não devemos, não é? *Parece.c.eu.genio
(http://homo100sapiens.blogs.sapo.pt)
(mailto:c.eu.genio2@sapo.pt)

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