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Locura

autoria de Bruno C. da Cruz, em 26.11.04

Navegam em mim espasmos de loucura

que, na sua mais curiosa forma,
me levam a pensar que este amor que sinto por ti,
vai morrer sem nunca ter encontrado uma cura.
Deliro e vejo a tua imagem banhada no meu corpo,
que te necessita, em tons de desejo e desespero,
com cada poro e milímetro de pele.
Estou num estado febril que me faz transpirar
súplicas ao teu amor indiferente,
que arde e queima muito mais que estes 40 graus…

E os espasmos de loucura continuam e vivem,
até que decidas amar-me nesta mesma loucura.

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publicado às 01:36


22 comentários

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De Anónimo a 27.01.2005 às 10:38

o poema



hoje percebi que o poema não é moral

nem ciência ética filosofia relegião

nem arte nem poema nem bem nem mal

nem destino nem poeta nem coração



o poema pertence ao indecifrável

não há memórias ideias ou pensamentos

não há filosofos anjos deuses ou homens

nem o próprio poema há para se poder



falar dele como do dramático mundo

e o poema pode ser dramático ou amoroso

feliz alegre triste so descontente mas

há-de ser sempre o poema que a ninguém pertence



porque o poema está acima dos deuses



lisboa, 18.01.2004. ivan nobraís
ivan
</a>
(mailto:ricardo_barros@iol.pt)

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