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Quisera eu ser só o mar ou a chuva
que, em dias vazios de cor, diz adeus ao céu,
apenas para molhar-te a pele pálida
e descansar, do meu suplício, deitado em ti.
Quisera eu, apenas ser teu, embrulhar-te
nos meu braços como se, estes braços,
fossem apenas os laços
que seguram os teus cabelos perdidos.
Apenas quisera eu viver assim
e acreditar que era feliz,
contigo aqui perto de mim.
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