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Arranco a minha voz, a esta
garganta seca, para te gritar
que o meu coração não aguenta
viver sem a metade que o alimenta
e que tu levaste contigo sem saberes.
Grito juntamente com o silêncio,
porque não gosto de gritar sozinho,
e chamo por ti bem baixinho
para que voltes e tragas contigo
o que roubaste do meu coração.
Agarro-me à solidão dos meus dias,
com a metade que ainda me resta,
e canto com o vento em notas trocadas.
Repito a cantiga de olhos fechados
e peço ao meu peito que se feche
e que aprenda a viver sem ti.
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