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Crónica de um louco sentimental - Espera

autoria de Bruno C. da Cruz, em 24.07.05

 

Espera. Eu preciso de te passar a culpa que me pesa no vácuo que me transporta a alma. Este vácuo já é demasiado pequeno para a alma que me foge pelas bordas, quanto mais para carregar uma culpa que não me diz respeito... uma culpa que me ocupa alma e peito...

Espera. Eu preciso de te devolver o toque das tuas mãos que continua a aprisionar a minha pele. Quero livrar-me dele! A minha pele precisa de ter os poros livres para redescobrir o sabor de outros toques.

Espera. Eu preciso de te dar a minha carência. É a tua ausência que a provoca, por isso espera um pouco agora só para a levares embora.

Espera. Eu preciso de te falar das lágrimas que caem por ti. É por tua causa que elas me molham a cara e alimentam o fogo desta dor que nunca pára.

Espera. Eu preciso de te mostrar como sofro calado por não te ter ao meu lado... Espera, não vás...

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publicado às 00:50


43 comentários

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De Anónimo a 01.01.2006 às 13:27

Vou aos poucos lendo cada palavra, saboreando cada frase e cada texto... Reencontro-me em muitos deles. Neste em especial.
Parabéns!
moonlight
(http://atmoonlight.blogs.sapo.pt/)
(mailto:moonlight@sapo.pt)
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De Anónimo a 13.09.2005 às 00:43

por poco caia uma lagrima do meu olho...fdx....fika bemklipomaniaco
</a>
(mailto:kicho_cheng@hotmail.com)
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De Anónimo a 23.08.2005 às 17:02

Rapaz, rapaz, isto tá que tá! passei aqui ao lado, prometi não demorar, afinal esta era apenas a minha primeira vez, mas tu disseste "espera", eu olhei em volta, certificando-me de que era a mim que convidavas a ficar, fui ficando, presa pela medida exacta das tuas palavras. palavras com a medida exacta dos sentimentos de toda a humanidade.
Caramba, somos todos tão parecidos, e afinal não estamos sozinhos, estamos só cegos e surdos pelo imenso vazio que causa a saudade. nananana
</a>
(mailto:nanawithu@hotmail.com)
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De Anónimo a 13.08.2005 às 12:54

Caro Rapaz

Já por aqui passei algumas vezes. Agora tenho passado mais pelo potencial de identificação que tenho com a tua história... ou o que acho ser a tua história. Partilhando, acalmamos as dores...

Parabéns pela sinceridade, pela devoção à escrita... Se isso contar para alguma coisa.

Vou passando. Até sempre...
Cabisbaixo
(http://thoughtsformyself.blogspot.com/)
(mailto:thoughtsformyself@iol.pt)
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De Anónimo a 10.08.2005 às 10:52

cmo smpre um texto bem profundo .. a transparecer a karencia i a ausencia de amor de muitas almas neste mundo.. axo k knsegues transparecer de uma forma bastante bonita os sentimentos mais profundos e nobres. continua assim! o teu log esta simplesmente fantastico e os teus textos ja sao meus kompanheiros dakelas orinhas k paxamos a pensar no k s paxa a noxa volta. adoro passar por ka.
continua axim*
a proposito s kiseres teclar na msn : anocasita@iol.ptanocas
</a>
(mailto:anocasita@iol.pt)
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De Anónimo a 08.08.2005 às 05:29

mtx parabens por teres conseguido!
1 ano de esforço e dedicação,certo?ainda tenho desculpas a pdir..!=/
bjinhos e continua com o optimo trabalho k tens conseguido.Bárbara
</a>
(mailto:ba_coimbra@hotmail.com)
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De Anónimo a 06.08.2005 às 17:56

Lindo... como sempre! Só para te deixar um beijo de sol :)Sofia
(http://blog.sofiamorgado.net)
(mailto:sofia@universodeluz.net)
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De Anónimo a 05.08.2005 às 17:25

Lindo! Para a perfeição falta-lhe apenas o cinza do texto ser um bocadinho mais claro (pode ser de mim, mas custou um bocadinho a ler...).
Percebo que é mais 'intimista' e esteticamente equilibrado do que com um texto a branco, mas gostava de o conseguir ler sem o nariz encostado ao monitor.
De qualquer forma, agora que te encontrei, vou continuar a vir cá, com ou sem óculos!Optimist
(http://positiva-mente.blogspot.com)
(mailto:sniff1207@hotmail.com)
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De Anónimo a 04.08.2005 às 22:36

Rapaz...
Belo blog.
Devo dizer que sou teu divulgador e apreciador.
Abraços do outro lado do Tejo que é o Brasil.Paulo Fernandes
(http://www.fotolog.net/europendless)
(mailto:xmohamed@bol.com.br)
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De Anónimo a 03.08.2005 às 12:22

A espera de quem espera faz arrepiar o nosso corpo, suspirando pela ausência, desejando a distância. Continuamos a amar mas temos a certeza que o fim é o destino a seguir. No entanto, o coração é fraco e continua a luta pelo esquecimento que tarda em surgir. A raiva surge porque tentamos comandar o pensamento mas este teima em incumprir o nosso desejo. Mas um dia o esquecimento surge, o sentimento esbate-se e a espera, embora continue, torna-se ávida por outras paragens. Espera, não vás...Patuskinho76
(http://patuskinho76.blogspot.com)
(mailto:patuskinho76@sapo.pt)

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